[FP] Aleksander Snochatkentsko

HISTÓRIA: Nascido em 28 de Maio de 1985 em Moscou, na Rússia e filho de um rígido militar russo, Yuri Snochatkentsko, Aleksander, por mais que perguntasse - e consequentemente enfurecia ao máximo - opróprio pai, crescia sem nunca ter um conhecimento mínimo á respeito de tua mãe, sendo criado pela horda de empregados de rodeava ,a residência dos Snochatkentsko, algo que fazia-lhe uma falta extrema, algo materno de fato sempre o fez falta.

Yuri sempre quis que Aleksander seguisse seus passos dentro do militarismo, era um sargento muito respeitado no exército, porém já estava a dar as últimas ordens dentro do exército, pois a idade já estava lhe pesando as costas, assim como um grande mal crônico que sempre o acompanhou por toda uma vida, sua bronquite asmática, a qual era mais imprevisível do qualquer coisa do que pudesse existir.

Aleksander estava para formar-se na Escola Secundária, e, além de preparar-se para a própria formatura, já havia tido sérias conversas com o pai á respeito de sua carreira dentro do Direito e da Psicologia, áreas as quais já demonstrava certa aspiração e compreensão, pois saber o que ocorria na mente dos outros, era um de seus maiores passatempos.

Tudo parecia correr da melhor maneira possível até que chamaram o nome de Aleksander para a entrega dos diplomas, por sorte Aleksander não havia tido uma queda no palco, mas foi Yuri quem desmaiou na arquibancada do ginásio da escola, e alarmado com a situação, chamando qualquer pessoa que estivesse disposta a ajudar, colocou o pai no carro da família e o levou ás pressas para o hospital mais próximo.

Sua bronquite havia atacado Yuri de tal maneira que seus batimentos estavam fraquíssimos, tão fracos a ponto que quase estar em uma parada cardiorespiratória. Por mais que o pai parecia rígido á Aleksander, este sabia que tal o considerava imensamente, e que talvez, tivesse motivos suficientes para não contar-lhe absolutamente nada á respeito de sua mãe, era algo que Aleksander já havia se conformado, apesar de que a curiosidade em querer saber de tal assunto não havia se cessado completamente.

Enquanto perdia-se novamente em pensamentos á respeito de sua possível mãe, um médico havia informado que este poderia ver seu pai no quarto aonde permanecia, e dessa forma, á passos largos, foi ver o pai. Ao Vê-lo praticamente não o reconheceu, a aparência forte e imponente havia desaparecido completamente, estava sereno e calmo, tranquilo e já consciente do que a vida lhe reservava, mesmo que estivesse adormecido.

Logo que Aleksander já dava as costas para sair do quarto, uma presença negra, porém feminina invadia o local e solenemente sentava-se em uma poltrona presente no local, dizendo palavras simples e reveladoras, de tal forma que soavam como uma profecia ''...Finalmente posso proclamar-me diante de vós, tu que sempre foi meu filho e nunca soube de minha existência agora pode compreender, que parte de ti pertence ao mundo dos humanos e outra ao mundo dos Deuses, fique com este colar, para nunca se esquecer de que tem alguém que pode confiar no mundo negro ao qual governo...'', Aleksander estava pasmo sem reação, e a entidade ao colocar o colar em Aleksander apenas desapareceu rapidamente, fazendo com que Yuri se curasse de maneira extraordinária, seus batimentos alteravam-se para a maneira habitualmente saudável, o que alegrou Aleksander de forma extrema, aquilo era um milagre divino.

O colar de prata com um pingente de mesmo material em forma de pena intrigava Aleksander, ainda mais ao ver gravado no verso da pena a palavra 'Hel', a qual havia ouvido falar poucas vezes, apesar de não lembrar-se onde exatamente. Com o pai mais amável e compreensivo depois de sair do hospital, Aleksander enfim concluiu ao mesmo que mudaria-se para os Estados Unidos, para futuramente, formar-se em Direito e Psicologia na Universidade Harvard.

O dia de sua formatura na Escola Secundária havia tornado-se inesquecível para Aleksander, ainda mais quanto á entidade que invadira o quarto de seu pai, e estando em frente ao seu computador, pesquisou o nome 'Hel' descrito no colar sem pretenção alguma de encontrar o que tanto queria descobrir, Hel, era a Deusa dos Mortos dentro da Mitologia Nórdica, e também, sua mãe.