Legacy of the Gods
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Mensagem por Elizabeth Miller Sáb Jul 12, 2014 7:40 pm




Elizabeth.
Personagem:


Nome Completo: Elizabeth Miller.
Idade: 25 anos.
Progenitor: Hades.
Característica do Progenitor: A personalidade forte e difícil e a admiração por coisas obscuras.
Grupo Escolhido: Panteão Grego.
Cidade Natal: Nova Orleans.
Data de Nascimento: 20/08/1989.
Perícias: Intimidação e Ciências Proibidas.
Ofícios: Dançarina.
EDC: Arqueiro.
Atributos:
-Ataque. 3
-Defesa. - 3
-Agilidade. 2
-Magia. - 1
-Sabedoria. - 2
-Resistência. - 4

Habilidades Supremas: Manipulação Suprema e Vigor Supremo.
Animal de estimação: Um lobo negro de olhos azuis brilhantes, uma faixa branca decora o pelo do alto de sua cabeça. Ele obedece apenas a mim e é chamado de Donner.
Photoplayer: Daisy Lowe.


Personalidade:


Pode ser considerada uma aventureira, vivendo a vida correndo riscos. É uma pessoa solitária, pois tem dificuldades em se socializar. Amor é uma palavra que não consta em seu dicionário, seu coração não bate por isso.

Poder Divino:


"Maldição do Corvo": Ao invocar seu poder, o herói cria uma espécie de nuvem negra que ao se aproximar do inimigo se transforma em dezenas de corvos que o atacam.

Objeto Sagrado:


Uma adaga negra de prata, com rubis incrustados no cabo.

Magias Secundárias:


"Invocação Infernal": O herói pode invocar cães infernais para atacar o inimigo. Os cães permanecem por dois turnos, depois desaparecem no ar, como poeira.

"Névoa Maldita": O herói é capaz de criar e manipular uma névoa negra para atordoar o inimigo. Ele pode manipular a névoa por dois turnos e o inimigo continua atordoado, porém um pouco menos,  por mais um turno depois da névoa desaparecer.

História:


Era o dia do meu aniversário. Mamãe não me deixou faltar a escola mesmo assim. Ela não gostava de mim. Todos sabiam. Eu estava com medo. Não gostava da escola. Eles eram maus comigo. Eu não tinha amigos. Ninguém gostava de mim. Eu não era boa o suficiente para eles. Eu me convencera do contrário, mas eu gostava quando meus coleguinhas me batiam. A dor era prazerosa. Eu estava sentada calada em meu lugar no fundo da pequena sala daquela pré escola. O sol da manhã estava escondido por nuvens cinzentas. Igual a todos os dias nos últimos meses. 7 segundas feiras por semana. Mordia automaticamente a ponta do meu lápis. A professora falava sozinha lá na frente, a senhorita Schneider não tinha mais que 50 anos, ela tinha cabelos castanhos com leves mechas grisalhas, estava usando seu habitual óculos de aro de tartaruga naquele dia, como sempre ela estava explicando sua matéria olhando para todos, menos para mim. Nenhum membro do corpo docente gostava de mim. Me achavam estranha por eu ser diferente das outras crianças, pois eu gostava mais de preto do que de rosa e chamavam minha única boneca - feita em casa por mim - de boneca de vodu. Coitada de Verônica, nem sequer tinha vida e sofria comigo. Depois de 50 minutos ouvindo a Srta. Schneider tagarelar sobre algo que não me interessava, o sinal finalmente tocou. Era a hora do intervalo. Hora de sentir dor física para acabar com a dor psicológica. Sentei em um dos banco de piquenique atrás do prédio escolar. Acomodava pelo menos 16 pessoas, mas ninguém tinha coragem de sentar ali enquanto eu estivesse. Como eu havia previsto não demorou 10 minutos para eles chegarem. Apertei Verônica em meus braços, precisei de muito esforço para não sorrir. A primeira a se manifestar fora Selene, a filha loira de olhos claros de um magnata famoso. Ela puxou meu cabelo e me jogou no chão. Em seguida foi a vez de Melissa, a filha do prefeito, começou a me chutar com seus pézinhos infantis. Depois Mike e Brendon se juntaram a ela, os chutes deles doíam mais. Eu esperava que eles continuassem por mais tempo, eu precisava de libertação.

Aquilo, porém, era coisa de criança, nos dias de adolescência eu não deixava que tocassem em mim. Não gostava mais de apanhar, acho que antes eu gostava apenas por que era a única maneira de alguém se aproximar e olhar para mim.
Continuava sem nenhum amigo, e com minha mãe era sempre a mesma coisa. Ela tinha dificuldades de olhar para mim, acho que eu lembrava meu pai. Na época eu não sabia quem era ele ou como se parecia, não sabia nem seu nome. Minha mãe nunca falava sobre ele, mas eu não via algo estranho nisso, ela mal falava de coisas alegres comigo, com certeza não falaria sobre aquilo. Sempre imaginei que ela tivesse rancor dele por tê-la abandonado.

Certo dia, eu decidi que estava cansada de Nova Orleans, as pessoas me odiavam e minha mãe não fazia questão da minha presença. Porém, depois de arrumar minhas malas e estar quase saindo, minha mãe finalmente chamou meu  nome, pela primeira vez em anos ela veio falar comigo, sem que eu puxasse assunto. Ela sorriu e acariciou meu rosto, me desejando boa viagem. Tudo que eu queria era que ela pedisse para eu ficar, mas no fundo eu já não tinha mais esperanças. Minha mãe me abraçou apertado e me entregou uma pequena caixa. De acordo com ela, era um presente vindo de meu pai, não dela. Dentro da caixinha havia uma espécie de adaga de prata, com rubis incrustados no cabo. Ela era perfeita ao meu ver. Com um obrigado e outro abraço, me despedi dela. Partindo sem destino.

Depois de três anos, viajara para a Inglaterra, Japão e Austrália. Passando por alguns outros países no caminho. Algumas pessoas estrangeiras me olhavam estranho, exatamente como acontecia em Nova Orleans. Mas também havia aqueles que eram gentis comigo, educados até. Era tudo maravilhoso, mas eu sentia saudade de casa. Decidira voltar após seis anos e meio que partira. Tudo estava como deixei, as pessoas pareciam não ter mudado nada, e seus olhares continuavam os mesmos. Mesmo sendo odiada ali, eu estava feliz por voltar para casa. O engraçado é que as pessoas não pareciam me reconhecer e mesmo assim tinha expressões de ódio estampadas no rosto quando eu passava. Sem muita enrolação, fui visitar minha mãe, que mesmo não sendo cheia de amores, ainda era a única que sentia algo positivo sobre mim, ou parecia sentir.
Nossa antiga casa parecia ter sido abandonada há anos, os vidros da janela estavam quebrados e a pintura descascada.
Uma senhora então se aproximou de mim, tocando o meu ombro. Ela perguntou quem eu estava procurando, e quando eu respondi, ela disse apenas que ninguém morava ali a cerca de dois anos no mínimo.

Novamente segui meu rumo, não poderia perder meu tempo naquela cidade, ninguém lá sabia onde estava a minha mãe. Comecei a procurar por ela nas cidades vizinhas, mas não encontrei nem rastros. Ainda estava a procura dela, mas as esperanças estavam acabando, por isso decidi me estabilizar em Nova York. Arrumei um emprego temporário em uma boate. Mas não me julgue mal, eu não tirava a roupa toda. O salário não era grande coisa porém dava para pagar aluguel e comida.

Quando completei 23 anos, a vida já não sorria para mim mais do que há dois anos, porém finalmente tive pistas do paradeiro de minha mãe. Eu não tinha como saber se a fonte era segura, mas não custava nada tentar. O endereço que me forneceram dava em uma floresta bastante longe de onde eu morava no momento. Caminhei durante horas em meio as árvores e nada, já começava a escurecer e eu começara a ficar preocupada. De repente, pude ouvir um barulho próximo. Como a curiosa que eu era, me aproximei mais da fonte do som. O que encontrei era a última coisa que esperava. Um filhote de lobo, e a única parte de seu pelo que não era negro, era uma mecha branca em sua cabeça. Carregando o lobinho, procuramos outros como ele durante umas duas horas. Mas ele parecia estar sozinho no mundo, acho que foi isso que me fez gostar tanto dele, assim como eu, ele era solitário.

Durante os próximos anos, Donner - como eu chamei meu primeiro e único amigo. - era o único que me fazia companhia. Ele crescia rapidamente conforme o tempo passava. Estava começando a ficar difícil escondê-lo, porém eu faria de tudo para protegê-lo e continuar com ele.

thanks skylar!

Elizabeth Miller
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Mensagem por Thor Dom Jul 13, 2014 2:25 am

Ficha aprovada. Já pode começar a trilhar seu caminho...
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